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Relação de marchas para MTB: qual a melhor?

Fonte: VO2 Bike - Ativo.com escrita por Gustavo Figueiredo

Antigamente, comprar uma Mountain bike ou um novo grupo de marchas era relativamente simples, afinal, todos os fabricantes apostavam na relação com três coroas para suprir o pequeno número de pinhões disponíveis. Todavia, com o avanço da tecnologia, hoje contamos com  grupos de até 11 pinhões traseiros, abrindo caminho para o uso de duas ou até uma coroa. Por isso selecionamos algumas dicas básicas para ajudar você na escolha da melhor relação de marchas para MTB conforme o seu tipo de pedal.


Cassete

Via de regra, quanto menor o número de coroas, maior deve ser a amplitude do cassete, que é a diferença entre a marcha mais leve e a mais pesada. Em coroas triplas, por exemplo, cassetes 11-36 e até 11-32 são bastante comuns. Já nas coroas únicas, encontramos cassetes com pinhões que vão de 10 até 42 dentes. Todavia, mesmo com mais marchas, cassetes com intervalo maior costumam apresentar uma diferença maior entre seus pinhões, dificultando a manutenção da cadência perfeita.


Eficiência fisiológica

Quando o assunto é cadência, seu corpo tem uma janela de trabalho que deve ser respeitada. Algumas pessoas toleram bem grandes variações de rotação, já outras terão melhor desempenho em uma faixa mais estreita de giros. Para saber isso, basta reparar se você troca de marcha constantemente sempre em busca da rotação ideal ou não. Se você vive “caçando marcha”, talvez seja melhor optar por duas ou três coroas e um cassete de menor amplitude.


Terreno e força

Subidas muito íngremes e descidas em estradão são apenas duas situações em que o uso de uma coroa apenas pode não ser a melhor opção, principalmente se você não tiver pernas para empurrar uma marcha mais pesada morro acima. Se o seu pedal incluir muitas variações de terreno, opte por duas ou mais coroas.


Simplicidade

A grande vantagem da coroa única é a simplicidade. Em provas de cross country, por exemplo, esse tipo de sistema dispensa as lentas e imprecisas trocas dianteiras, algo extremamente útil quando encontramos uma subida superinclinada logo depois de uma curva fechada em descida. Nesse tipo de situação, trocar da coroa grande para a pequena é muito mais difícil do que simplesmente subir várias marchas no cassete.


Amplitude

Embora em duas ou mais coroas haja o problema do cruzamento das marchas, que sempre deve ser evitado, elas oferecem maior variação entre a marcha mais leve e a mais pesada. Na imagem abaixo, representamos esse conceito graficamente. 
Se você utiliza duas ou mais coroas atualmente, faça o seguinte teste: com base no gráfico abaixo, simule a marcha mais leve e a mais pesada que você teria utilizando apenas uma coroa. Se completar o pedal sem muitas dificuldades, talvez eliminar o câmbio dianteiro seja uma boa opção.


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